Capítulo 4

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011



Passei o dia pensando e ensaiando minha fala na frente do espelho.

À noite quando meu pai chegou em casa, criei coragem para perguntar. Eles estavam sentados no sofá assistido televisão. Cheguei perto e me sentei no sofá perto deles.

- Pai, final do mês vai ter um congresso em Los Angeles. Posso ir? – Eu era péssima mentirosa.

- Congresso... – Ele pensou. – Claro, filha, vai com quem?

- Com algumas meninas da minha sala – menti descaradamente.

- Vão de carro? – perguntou minha mãe preocupada.

- Sim – respondi simplesmente.

- São quase 400 milhas. – Meu pai se exaltou um pouco.

- Eu sei, são umas 06h30min de viagem, mas somos três pessoas para dirigir. Será tranqüilo. – Tentei parecer despreocupada.

- Tudo bem... Vão no seu carro?

- Vamos, mas não se preocupem. Eu vou sair daqui na sexta depois da aula e depois de almoçar, uma 12h30min da tarde, devo chegar lá umas 07h00min da noite, assim eu não perco aula, não paro na estrada e chego em um horário razoável – disparei toda a minha fala ensaiada na frente do espelho.

- Você já planejou tudo não foi?

- Foi pai, já combinei com as meninas.

- Então tudo bem, pode ir – ele falou.

- Obrigado pai, eu te amo! – Dei um beijo nele. – Eu te amo mãe! – Dei um beijo nela.

Eu estava explodindo de felicidade, eu veria Taylor de novo!

Fui para o meu quarto, olhei a hora, 11h30min, já era tarde para ligar para ele. Não me importei muito com o horário peguei meu telefone e liguei para o Taylor.

- Alô, Taylor?

- Oi, Carre. Achei que não ia me ligar hoje – ele falou.

- Está ocupado? Acordei você? Algo assim? – falei apressada e fiquei com vergonha.

- Não, nada... Não estou ocupado e não estava dormindo – ele falou sorrindo.

- Que bom! – Sorri. – Já falei com meus pais.

- E eles? – A voz dele se exaltou.

- Eles deixaram – falei simplesmente.

- Então... Você vem mesmo? Sério? – ele falou animado.

- Sério! – Sorri. - Mas para onde vamos? Sua casa ou hotel esta fora de cogitação!

- Não se preocupe... Já pensei em tudo – ele falou mais animado.

- Então diz!

- Surpresa! – ele falou e sorriu.

- Odeio surpresas!

- Eu sei disso! – ele falou sorrindo.

- Seu chato!

- Eu também sei disso – ele falou rindo – Nós vamos nos falando para combinar tudo.

- Certo! – falei.

- Boa noite Carre, Beijos.

- Boa noite Taylor.

Desliguei o telefone e fiquei ditada lembrando-me dele.

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