Gerard me seguiu, olhei par ele sem entender.
Ele colocou os óculos escuros.
- Se importa se te acompanhar?
- Por quê? – Parei de andar e olhei para ele.
- Eu gostaria de te conhecer. – Ele começou a andar enquanto eu ficava parada.
- Por quê? – Perguntei acompanhando os passos dele.
- Você esta sendo repetitiva, sabia? “Por quê?”, “Por quê?” relaxa um pouco. – Ele deu um sorriso.
Revirei os olhos e nada respondi, ele puxou uma carteira de cigarros e um isqueiro do bolso e colocou um cigarro na boca.
- Se importa? – Ele falou acendendo o cigarro.
- Me importo sim! – Peguei o cigarro da boca dele e joguei no chão. – Na verdade eu não posso chegar nem perto de cigarro, me faz mal.
- Oh Desculpe... Que cabeça a minha. – Ele deu uma tapa na testa. - Então é serio seu problema?
- É quase uma ironia você perguntar isso. – Andei mais rápido que ele.
Eu me sentia estranha, feliz, com o estomago revirando, a maldita esperança insistia em se espalhar pelo meu corpo por mais que eu a reprimisse. Não é justo comigo mesma isso acontecer novamente. Não é justo no fim da minha vida eu sentir amor. Amor não é para mim.
Será que meu sofrimento nunca vai acabar? Será que eu tenho que sofrer ate meu ultimo suspiro? Ate a última batida de meu coração? Não é justo Deus, porque você faz isso comigo?
- Seja sincero, Gerard, o que você quer comigo? – Eu virei para trás, e olhei para ele.
- Não sei ao certo... Algo em você aguça minha curiosidade.
- Algo em mim? – Perguntei sem entender.
- É... Não sei ao certo o que é, mas tem alguma coisa em você que é diferente para mim. Eu só queria descobrir o que é. – Ele falou pensativo.
Continuamos a andar.
- Você tem quantos anos? – Ele me olhou.
- 20.
- Tão nova. – Ele me olhou dos pés a cabeça.
Eu já estava cansada de ficar andando, então no primeiro banco que encontrei sentei-me.
- Cansou? – Ele perguntou.
- Um pouco.
- Sempre poucas palavras. – Ele sentou-se ao meu lado.
Ele colocou os óculos escuros.
- Se importa se te acompanhar?
- Por quê? – Parei de andar e olhei para ele.
- Eu gostaria de te conhecer. – Ele começou a andar enquanto eu ficava parada.
- Por quê? – Perguntei acompanhando os passos dele.
- Você esta sendo repetitiva, sabia? “Por quê?”, “Por quê?” relaxa um pouco. – Ele deu um sorriso.
Revirei os olhos e nada respondi, ele puxou uma carteira de cigarros e um isqueiro do bolso e colocou um cigarro na boca.
- Se importa? – Ele falou acendendo o cigarro.
- Me importo sim! – Peguei o cigarro da boca dele e joguei no chão. – Na verdade eu não posso chegar nem perto de cigarro, me faz mal.
- Oh Desculpe... Que cabeça a minha. – Ele deu uma tapa na testa. - Então é serio seu problema?
- É quase uma ironia você perguntar isso. – Andei mais rápido que ele.
Eu me sentia estranha, feliz, com o estomago revirando, a maldita esperança insistia em se espalhar pelo meu corpo por mais que eu a reprimisse. Não é justo comigo mesma isso acontecer novamente. Não é justo no fim da minha vida eu sentir amor. Amor não é para mim.
Será que meu sofrimento nunca vai acabar? Será que eu tenho que sofrer ate meu ultimo suspiro? Ate a última batida de meu coração? Não é justo Deus, porque você faz isso comigo?
- Seja sincero, Gerard, o que você quer comigo? – Eu virei para trás, e olhei para ele.
- Não sei ao certo... Algo em você aguça minha curiosidade.
- Algo em mim? – Perguntei sem entender.
- É... Não sei ao certo o que é, mas tem alguma coisa em você que é diferente para mim. Eu só queria descobrir o que é. – Ele falou pensativo.
Continuamos a andar.
- Você tem quantos anos? – Ele me olhou.
- 20.
- Tão nova. – Ele me olhou dos pés a cabeça.
Eu já estava cansada de ficar andando, então no primeiro banco que encontrei sentei-me.
- Cansou? – Ele perguntou.
- Um pouco.
- Sempre poucas palavras. – Ele sentou-se ao meu lado.
- Eu não sei nada sobre você. – Ele não pareceu não entender o que disse. – Quantos anos têm?
- 32.
- Acho que eu diria um pouco menos... Qual o seu maior sonho, Gerard?
- Vários dele se realizaram, a banda, o sucesso, os fãs. E o seu?
- Se realizou agora, fui ao show, estou conhecendo você. – Só falta o amor, completei mentalmente.
- E qual o próximo? Sabe... Nunca se deve parar de sonhar. – Ele falou enquanto eu bebia um gole da minha água.
- Eu não tenho mais tempo para sonhos, meu temo acabou.
- Por quê? – Ele parecia curioso.
- Não quero falar sobre isso.
Falar sobre meu tempo me faria chorar e eu não queria chorar na frente dele. Nunca.
À medida que ele ia falando comigo algo crescia em meu coração, não sei explicar o que, mas ele batia mais rápido e mais forte a cada instante.
- Tudo bem. Vai ao show hoje à noite?
- Não, o ingresso de hoje à noite esta esgotado.
- Eu posso te dar uma entrada, se você quiser é claro.
- Seria perfeito. – Me peguei sorrindo, novamente, para ele.
- Assim como você, seu sorriso também é lindo. – Ele aproximou-se mais da mim.
Algo ardia em meu peito palpitante, algo me corroia por dentro então ou olhava aqueles olhos. Eu não podia sentir amor, não no final da minha vida!
- Já descansei o suficiente. – Levantei rápido e tive uma tontura. Ele prontamente me segurou e me colocou sentada de volta no banco.
- Está tudo bem? – Pareceu preocupado.
- Sim, a pressão baixou apenas uma tontura.
- Quer que eu ligue para o seu medico?
- Não, ele não morar aqui, iria preocupá-lo sem motivos.
- Então quer que eu te leve ate o hospital, ou sua casa. – Ele falou tirando o cabelo do meu rosto e colocando atrás da orelha.
- Hotel. – Corrigi-o. – Mas não precisa não. – Não seria agora que eu morreria.
- Está tudo bem mesmo? – Ele ficou realmente preocupado.
- Sim estou ótima, foi apenas uma tontura. Já passou. – Lentamente me levantei.
- 32.
- Acho que eu diria um pouco menos... Qual o seu maior sonho, Gerard?
- Vários dele se realizaram, a banda, o sucesso, os fãs. E o seu?
- Se realizou agora, fui ao show, estou conhecendo você. – Só falta o amor, completei mentalmente.
- E qual o próximo? Sabe... Nunca se deve parar de sonhar. – Ele falou enquanto eu bebia um gole da minha água.
- Eu não tenho mais tempo para sonhos, meu temo acabou.
- Por quê? – Ele parecia curioso.
- Não quero falar sobre isso.
Falar sobre meu tempo me faria chorar e eu não queria chorar na frente dele. Nunca.
À medida que ele ia falando comigo algo crescia em meu coração, não sei explicar o que, mas ele batia mais rápido e mais forte a cada instante.
- Tudo bem. Vai ao show hoje à noite?
- Não, o ingresso de hoje à noite esta esgotado.
- Eu posso te dar uma entrada, se você quiser é claro.
- Seria perfeito. – Me peguei sorrindo, novamente, para ele.
- Assim como você, seu sorriso também é lindo. – Ele aproximou-se mais da mim.
Algo ardia em meu peito palpitante, algo me corroia por dentro então ou olhava aqueles olhos. Eu não podia sentir amor, não no final da minha vida!
- Já descansei o suficiente. – Levantei rápido e tive uma tontura. Ele prontamente me segurou e me colocou sentada de volta no banco.
- Está tudo bem? – Pareceu preocupado.
- Sim, a pressão baixou apenas uma tontura.
- Quer que eu ligue para o seu medico?
- Não, ele não morar aqui, iria preocupá-lo sem motivos.
- Então quer que eu te leve ate o hospital, ou sua casa. – Ele falou tirando o cabelo do meu rosto e colocando atrás da orelha.
- Hotel. – Corrigi-o. – Mas não precisa não. – Não seria agora que eu morreria.
- Está tudo bem mesmo? – Ele ficou realmente preocupado.
- Sim estou ótima, foi apenas uma tontura. Já passou. – Lentamente me levantei.
Tontura
era uma coisa normal para mim, minha pressão de repente baixava e
causava a tontura, não é uma coisa que deva me preocupar.
- Estou preocupado com você. – Ele falou se levantando e segurando meu braço para me dar apoio.
- Não deve! Estou perfeitamente bem. – Dei um sorriso para ele e comecei a caminhar.
- Então quer ir buscar o ingresso comigo? – Ele caminhava junto a mim me apoiando pelo braço.
O toque das mãos quente dele em meu braço causava uma sensação boa em minha pele, um calor interno indo direto ao meu coração.
- Claro que sim, é muito longe daqui? – Talvez eu não conseguisse caminhar muito.
- Não, meu hotel é aqui perto.
Fomos lentamente caminhando e por diversas vezes ele perguntava como eu me sentia. Quando chegamos ao hotel dele me deparei com um hotel incrivelmente elegante. Ele estava hospedado no 7º andar.
- Gostaria de entrar? – Ele falou dando passagem.
- Claro! – Passei por ele e entrei.
Um quarto grande, uma cama enorme, duas poltronas, televisão de plasma, uma varanda ao fundo e uma vista incrivelmente linda.
- Sente-se. – Ele apontou uma das poltronas.
- Obrigado. – Sentei-me.
Ele se dirigiu ao guarda-roupa e abriu uma das portas, em uma gaveta ele puxou algumas pulseiras.
- Tem alguém que queira levar? – Ele me encarou.
- Não, apenas eu.
- Tem certeza?
- Sim, não conheço mais ninguém na cidade.
Então ele puxou apenas uma pulseira e se dirigiu a poltrona a minha frente.
- Gostaria muito que você fosse. – Ele me entregou uma pulseira.
- Eu irei. – Peguei a pulseira. – Agora vou ao meu hotel.
- Posso te acompanhar, para o caso de você sentir tontura... – Eu o interrompi.
- Eu estou ótima.
- Mesmo assim, posso te acompanhar?
- Claro.
Andamos até o meu hotel, que não era distante.
Era humilhante a chegada dele ao meu hotel, o hotel dele é totalmente luxuoso o meu é apenas um hotel barato.
- Não tenho certeza sobre sua tontura, devo acompanhá-la ate seu quarto.
- Tudo bem.
- Estou preocupado com você. – Ele falou se levantando e segurando meu braço para me dar apoio.
- Não deve! Estou perfeitamente bem. – Dei um sorriso para ele e comecei a caminhar.
- Então quer ir buscar o ingresso comigo? – Ele caminhava junto a mim me apoiando pelo braço.
O toque das mãos quente dele em meu braço causava uma sensação boa em minha pele, um calor interno indo direto ao meu coração.
- Claro que sim, é muito longe daqui? – Talvez eu não conseguisse caminhar muito.
- Não, meu hotel é aqui perto.
Fomos lentamente caminhando e por diversas vezes ele perguntava como eu me sentia. Quando chegamos ao hotel dele me deparei com um hotel incrivelmente elegante. Ele estava hospedado no 7º andar.
- Gostaria de entrar? – Ele falou dando passagem.
- Claro! – Passei por ele e entrei.
Um quarto grande, uma cama enorme, duas poltronas, televisão de plasma, uma varanda ao fundo e uma vista incrivelmente linda.
- Sente-se. – Ele apontou uma das poltronas.
- Obrigado. – Sentei-me.
Ele se dirigiu ao guarda-roupa e abriu uma das portas, em uma gaveta ele puxou algumas pulseiras.
- Tem alguém que queira levar? – Ele me encarou.
- Não, apenas eu.
- Tem certeza?
- Sim, não conheço mais ninguém na cidade.
Então ele puxou apenas uma pulseira e se dirigiu a poltrona a minha frente.
- Gostaria muito que você fosse. – Ele me entregou uma pulseira.
- Eu irei. – Peguei a pulseira. – Agora vou ao meu hotel.
- Posso te acompanhar, para o caso de você sentir tontura... – Eu o interrompi.
- Eu estou ótima.
- Mesmo assim, posso te acompanhar?
- Claro.
Andamos até o meu hotel, que não era distante.
Era humilhante a chegada dele ao meu hotel, o hotel dele é totalmente luxuoso o meu é apenas um hotel barato.
- Não tenho certeza sobre sua tontura, devo acompanhá-la ate seu quarto.
- Tudo bem.
Ele me acompanhou ate a porta do meu quarto.
- Obrigado, Gerard foi ótimo conhecer você.
- Eu digo o mesmo.
- Tchau!
- Até mais tarde. – Ele me corrigiu. – Você vai ao show, certo? – Ele piscou e deu um sorriso.
- Estarei lá. – Eu não conseguia desviar dos olhos verdes.
E ele foi embora.
- Obrigado, Gerard foi ótimo conhecer você.
- Eu digo o mesmo.
- Tchau!
- Até mais tarde. – Ele me corrigiu. – Você vai ao show, certo? – Ele piscou e deu um sorriso.
- Estarei lá. – Eu não conseguia desviar dos olhos verdes.
E ele foi embora.
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